Para
fazermos uma análise da interação entre a energia eletromagnética
(EEM) com a matéria é preciso primeiro assinalarmos que o espectro
de frequências dessa energia ( energia das ondas ou dos fótons) é
bastante extenso, e, portanto, verificamos que devemos dividir o
espectro em grupos de energia que têm comportamento semelhante ao
interagir com o meio material estudado.
Assim,
verifique em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_eletromagn%C3%A9tico
o espectro eletromagnético.
TECLE SOBRE A FIGURA PARA AUMENTÁ-LA
TECLE SOBRE A FIGURA PARA AUMENTÁ-LA
As ondas
na faixa do espectro visível têm o comprimento médio de 0,5 10^
-6 metros e,dessa forma, passam incólumes na estrutura amorfa do
vidro (o vidro não tem um estrutura cristalina). Já para
comprimentos menores na faixa dos chamados raio-X o comprimento de
onda nessa faixa de energia é da ordem do tamanho de um átomo, isso é, da
região ocupada pelos elétrons que têm uma dimensão bem maior que
a do núcleo atômico e,assim, a interação desses raios com os
elétrons já se torna significativa e temos interações do tipo
fotoelétrica – o raio-X arranca o elétron do átomo ou pelo
efeito Compton onde o elétron sofre espalhamento , veja em : http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Compton
e a pela formação de pares
Nesses tipos de interação a EEM se comporta com partículas
denominadas de fótons. Já para energias maiores na faixa dos gama
o comprimento de onda é da ordem do tamanho do núcleo atômico e
podemos considerar que a EEM se comporta como partículas interagindo
com os núcleos atômicos. É por isso que a EEM interage de forma
diferente com o vidro. Além do mais temos que considerar que essas
interações ocorrem com maior probabilidade (seção de choque da
interação) se houver ressonâncias, isso é, se a frequência da
EEM for próxima das funções de onda que governam um determinado
estado quântico da estrutura do material (moléculas e átomos que
compõem o material analisado)
Muito Bom! Obrigado pelos esclarecimentos
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