E ~ Q / D (1)
onde:
E = energia do ponto analisado.Essa energia é denominada de energia em potencial, no sentido que ela existe no ponto mas não está promovendo nenhum trabalho sobre qualquer outra carga.
Q = magnitude da carga.
D = distância do ponto onde a carga se encontra e o ponto onde estamos analisando o efeito da imersão da carga no espaço.
Bem, agora vamos promover uma interação entre duas cargas elétricas distintas que estão a uma distância D..
Vamos usar índices para distinguir o efeito das cargas nos pontos 1 e 2 ( vide figura abaixo), sendo que 1 é o ponto onde a carga 1 está posicionada e 2 é o ponto onde a carga 2 está posicionada. Q1 e Q2 são as magnitudes das cargas. Então, a distância entre as cargas pode ser representada como D1,2 sendo o primeiro índice correpondente a carga e o segundo correpondente ao ponto. Explicando, por exemplo, D1,2 corresponde a distância da carga 1 até o ponto 2. Assim temos que D1,2 = D2,1, pois as distâncias entre as cargas são iguais. Vamos calcular a FORÇA de interação entre as cargas. Bem, quanto maior for a energia potencial gerada pelas cargas nos pontos de interação maior será a interação entre as cargas, isso é maior será a força exercida entre as cargas. A energia potencial gerada pela carga 1 a uma distância D1,2, ou seja na posição onde encontramos a carga 2 será então proporcional a:
E1,2 ~ Q1/ D1,2 (2)
e a carga Q2 gera na distância D2,1 a energia potencial E2,
E2,1 ~ Q2/D2,1 (3)
Ora a força é gerada pela interação entre as energias então deve ser diretamente proporcional as energias potenciais
F ~ E1 e E2 (4)
o que matematicamente significa:
F ~ E1,2 * E2,1 (5)
então temos:
F ~ (Q1/ D1,2 ) * (Q2/D2,1 ) (6)
como D1,2 = D2,1 = D temos:
F ~ (Q1* Q2) / D^2 (7)
Ao medirmos a força em um processo experimental utilizando uma balança de torção por exemplo, vamos encontrar uma
constante de proporcionalidade. Essa constante é
uma propriedade do nosso universo denominada de constante de
permissividade do espaço livre, que corresponde a facilidade que a energia elétrica das cargas têm de se distribuir no vácuo. O valor dessa constante é muito semelhante a obtida quando fazemos o experimento no espaço preenchido pelo ar, mas é bastante diferente quando fazemos esse experimento na água, por exemplo. Isso é, a energia elétrica das cargas se DISPERSA mais facilmente no ar que na água, pois a água BLOQUEIA a dispersão. Assim, obtemos a medida da força em uma balança de torção e achamos o valor da constante de proporcionalidade k do ar (se estivermos fazendo o experimento das cargas imersas no ar) via a expressão abaixo:
F = k (q1* q2) / d^2 (8)
k = (F * d^2)/ (q1*q2) (9)
Duas
cargas puntiformes iguais são colocadas a uma distância ' d ' um da
outra, aparecendo entre elas uma força ' f '. Se a quantidade de
eletricidade das duas cargas for reduzida à metade e a distância entre
elas dobrada, a nova força entre elas será ?:
A força inicial entre as cargas iniciais q1i q2i e a distância inicial di é :
Fi =k (q1i*q2i)/di
Se reduzirmos as cargas para a condição final q1f = q1i/2 e q2f = q1i/2 e a distância final df = 2di
temos a força final Ff
Ff = k(q1i/2* q2iq2)/ .(2di)^2
então a força fica reduzida em 16 vezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário