quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Interação da energia eletromagnética com a matéria

        Para fazermos uma análise da interação entre a energia eletromagnética (EEM) com a matéria é preciso primeiro assinalarmos que o espectro de frequências dessa energia ( energia das ondas ou dos fótons) é bastante extenso, e, portanto, verificamos que devemos dividir o espectro em grupos de energia que têm comportamento semelhante ao interagir com o meio material estudado.
Assim, verifique em http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_eletromagn%C3%A9tico o espectro eletromagnético.
TECLE SOBRE A FIGURA PARA AUMENTÁ-LA



          As ondas na faixa do espectro visível têm o comprimento médio de 0,5 10^ -6 metros e,dessa forma, passam incólumes na estrutura amorfa do vidro (o vidro não tem um estrutura cristalina). Já para comprimentos menores na faixa dos chamados raio-X o comprimento de onda nessa faixa de energia é da ordem do tamanho de um átomo, isso é, da região ocupada pelos elétrons que têm uma dimensão bem maior que a do núcleo atômico e,assim, a interação desses raios com os elétrons já se torna significativa e temos interações do tipo fotoelétrica – o raio-X arranca o elétron do átomo ou pelo efeito Compton onde o elétron sofre espalhamento , veja em : http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Compton e a pela formação de pares 
            Nesses tipos de interação a EEM se comporta com partículas denominadas de fótons. Já para energias maiores na faixa dos gama o comprimento de onda é da ordem do tamanho do núcleo atômico e podemos considerar que a EEM se comporta como partículas interagindo com os núcleos atômicos. É por isso que a EEM interage de forma diferente com o vidro. Além do mais temos que considerar que essas interações ocorrem com maior probabilidade (seção de choque da interação) se houver ressonâncias, isso é, se a frequência da EEM for próxima das funções de onda que governam um determinado estado quântico da estrutura do material (moléculas e átomos que compõem o material analisado)

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